segunda-feira, 21 de novembro de 2011

AGENDA 1965


14/abril

Paguei ao Banco Comercial do Pará. Crédito aberto. Levo a Eliana ao SESC-SENAC. Assistimos a um filme francês: ¨O rebanho de lobos¨. Entro de serviço no jornal.

15/abril

A luta no Vietnam. Sinais artificiosos do CTA-102, captados pelas nações que se dizem amantes da paz. A Semana Santa, o exagero, a miséria. Afirmam os jornais que o mundo ficará pasmo quando tiver contato com a super-civilização de um planeta que existe em nossa galáxia, cujos acenos periódicos alarmam a população da Europa.
* Como se costuma dizer, há leituras em todos os níveis. Mas, creio, não em todas as posições, a menos que raramente. Daí, pois, adiar-se, vezes para sempre, a leitura de certos livros que não ficam a depender, unicamente, da nossa experiência de vida, senão também da leitura de outros textos que lhes tenham servido de base. Em Jung, no entanto, desde que se tenha alcançado os 49 anos de idade, o próprio texto de suas memórias ou confissões é que toma a iniciativa de abrir-se ao leitor, revelando uma série de conteúdos que, diga-se de passagem, já estavam intimamente ligados ao vago mundo de suas reflexões. No meu caso particular, esta confissão do mestre me toca a sensibilidade:¨Quanto mais se acentua a incerteza em relação a mim mesmo, mais aumenta meu sentimento de parentesco com as coisas.¨

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