DUETO PARA SOPRO E CORDA
SONETO PARA SÉRGIO
PANDOLFO
Da Ribeirinha aos cantos
da conquista,
de Camões a Pessoa e deste
a nós,
o português geofônico e a
sós
se expande além do mar e
além da vista.
Caravelas de luar, sol de
ametista,
nele outras línguas antes
dele e após
fazem seu néctar: músicas
da voz
sobra enfim do massacre
indigenista.
Delícia azul, velejo
ultramarino,
marca-lhe os sons o ferro
da saudade,
prisão do afeto náutico e
salino.
Para tanto sofrer, tão
grande fama.
Morre num catre o gênio
dessa Idade.
Por todo o orbe seu clarão
derrama.
Meu caríssimo Jorge Tufic. Que agradabilíssima surpresa ver e degustar esse maravilhoso soneto que me houvera dedicado há algum tempo e agora o reencontro postado em seu blogue. Só me cumpre agradecer a distinção (que vinda de vc é sempre natural)e a lisonja. Cordial abraço. Sérgio Pandolfo
ResponderExcluirseu comentário foi enviado para o Jorge Tufic
ResponderExcluir