SONETO
PARA “Rostro Hermoso”
(o
bar do poeta Luciano Maia)
È
tanto o pó de lua que embriaga
respirar
esta brisa; algo tonteia
e
sonha à só visão onde naufraga
o
dia, árvores calmas, sol de areia.
Lenda
feita de nuvens, noite cheia,
vento
claro, sutil, gume de adaga
nos
decepa do chão, simples candeia
da
claridade azul que nos propaga.
Lua
por trás das árvores cativas
sobre
telhados ocres, patativas
ausentes
da canção, de tudo ausente.
Move
a brisa suas hélices e aromas,
“Rostro
Hermoso” são múltiplos idiomas,
sendo
amor o que fala pela gente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário