POEMAS DE ONTEM
O mundo não pára.
O próprio olhar que se deita
ao sol da paisagem,
revela como tantas outras
habitam na
provisória geometria
de ventos e
chuvas.
II
Sou refém
dessa janela,
refém das queixas
que sobem
de rotos telhados.
Refém da tarde
nova, auxiliar
dos martírios.
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