domingo, 17 de junho de 2012

ROGEL ESTUDA TUFIC

ANTONIO CARLOS ROCHA

http://estudoliteraturas.blogspot.com.br/

Professor doutor em Teoria Literária, aposentado da UFRJ, autor de vários livros e consagradas reedições, Rogel desta vez partiu para um bonito ensaio. Diga-se de passagem que Rogel tem uma produção webensaística impressionante pela quantidade de textos.

Quem nunca fez versos elogiando a mãe? Certamente inúmeros fazem, fizeram e farão, com dotes poéticos e não-poéticos. Mas o interessante é que Samuel captou nas entrelinhas da obra poética de Jorge Tufic, algo mais que simples e merecidas declarações de amor à digníssima mãe.


Vejamos algumas palavras de Rogel Samuel:

“O pequeno livro é uma obra-prima em quinze sonetos. E começa por uma invocação.

Ler é nomear sentidos, faze-los funcionar, dar-lhes corda, os sentidos estão e/ou partem dali. Ler é um ato de mobilidade, de por em movimentação os sentidos. Mas não todos. Não há um todo, um limite. Por isso, diz Barthes, o esquecimento crítico é um valor do texto, haverá sempre sentidos esquecidos, nunca se poderá reunir todos os sentidos na arena da rigidez de uma grelha analítica.

Na filosofia se definem falar e dizer; num certo sentido: o falar remete ao falante, o dizer remete as coisas mesmas ditas”.

Resumindo: a arte de Jorge Tufic, que estreou na poesia em 1956, levou/inspirou Rogel a altos vôos filosóficos.

Gratidão aos dois: ao primeiro pela beleza poética, artística, estética e outros sinônimos. Ao segundo pela magnífica aula de filosofia.

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